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Você sabe o que é a hiper vigilância?

  • Foto do escritor: Patricia Cordeiro
    Patricia Cordeiro
  • 26 de fev. de 2024
  • 3 min de leitura
<a href="https://br.freepik.com/fotos-gratis/homem-do-scanner-de-iris-usando-biometria-para-destrancar-uma-porta_13307585.htm#fromView=search&page=1&position=26&uuid=25c7066f-ba73-4bdb-a446-031d8046565b">Imagem de rawpixel.com</a> no Freepik

É um estado de estar excessivamente alerta. Na psicologia, a hiper vigilância frequentemente se refere a uma resposta exagerada ou intensa a estímulos que são percebidos como ameaçadores, seja física ou emocionalmente. Isso pode ocorrer em pessoas que experimentaram traumas, como veteranos de guerra, sobreviventes de abuso ou pessoas que viveram em ambientes perigosos; mas também como resposta ao estresse e a ansiedade excessiva.


A hiper vigilância pode envolver:

  • Alerta constante: Estar sempre atento a possíveis ameaças ao seu redor, mesmo em situações que não são necessariamente perigosas.

  • Resposta exagerada ao perigo percebido: Reagir de forma exagerada a estímulos que são interpretados como ameaçadores, mesmo que não representem uma verdadeira ameaça.

  • Dificuldade em relaxar: Ter dificuldade em relaxar ou desligar a sensação de alerta, mesmo em momentos de segurança.

  • Sintomas físicos: A hiper vigilância pode se manifestar através de sintomas físicos, como tensão muscular, aumento da frequência cardíaca, sudorese e dificuldade para dormir.

  • Preocupação constante: Estar constantemente preocupado com possíveis ameaças ou perigos, mesmo quando não há evidências concretas para justificar essa preocupação.

 

A hiper vigilância pode ser adaptativa em certas situações, ajudando a pessoa a permanecer alerta e a se proteger de perigos reais. No entanto, quando ocorre de forma crônica ou excessiva, pode causar estresse significativo e interferir na qualidade de vida da pessoa. Seja em relação à dor, à saúde mental ou a qualquer outro aspecto da saúde ela pode ter impactos significativos na saúde física e mental de uma pessoa. Aqui estão alguns dos principais impactos:


  • Aumento do Estresse: A hiper vigilância geralmente está associada a um estado constante de alerta e preocupação. Isso pode levar a níveis elevados de estresse crônico, que por sua vez podem afetar negativamente o sistema imunológico, a saúde cardiovascular e a saúde mental.

  • Piora dos Sintomas: Focar constantemente em sintomas de dor ou problemas de saúde mental pode levar a uma percepção aumentada da intensidade desses sintomas. Isso pode criar um ciclo negativo em que a atenção excessiva aos sintomas leva a um aumento do sofrimento e da incapacidade de gerenciá-los.

  • Ansiedade e Depressão: A hiper vigilância pode aumentar os níveis de ansiedade e depressão. Preocupar-se constantemente com a saúde e os sintomas pode levar a pensamentos negativos recorrentes e sentimentos de desamparo ou desesperança.

  • Impacto nas Relações Sociais: A preocupação constante com a saúde pode afetar as relações sociais e familiares. Pode ser difícil para os amigos e familiares entenderem a intensidade da preocupação, o que pode levar a conflitos e isolamento social.

  • Diminuição da Qualidade de Vida: Pode dificultar a participação em atividades sociais, profissionais e de lazer, limitando assim as oportunidades de desfrutar a vida plenamente.

  • Complicações de Saúde: Em casos extremos, o estresse crônico associado à hiper vigilância pode contribuir para o desenvolvimento de condições de saúde física, como hipertensão arterial, problemas gastrointestinais e distúrbios do sono.

 

Para lidar com os impactos negativos da hiper vigilância é importante buscar apoio e atuar nos aspectos sociais, emocionais, físicos e comportamentais. Começando pelo autoconhecimento através da terapia e do autocuidado através da prática de atividades que tragam prazer, práticas de relaxamento, atividade física regular, manter um diário de sintomas, onde ao registrar seus sintomas em um diário pode ajudar a criar uma consciência mais objetiva sobre eles e identificar padrões ou gatilhos que possam estar contribuindo para a hiper vigilância.


Um aspecto comportamental importante é limitar a busca por informações médicas, o que pode aumentar a ansiedade e a hiper vigilância. Tente limitar o tempo dedicado a essa atividade e confie nos profissionais de saúde para orientação e apoio.


Além disso, defina limites claros para a quantidade de tempo e energia que você dedicará a pensar em sua saúde. Reserve momentos específicos do dia para se concentrar nessas preocupações e tente direcionar sua atenção para outras atividades quando não estiver nesses momentos designados.


Conte com o apoio emocional e prático de outras pessoas isso pode ser valioso para ajudá-lo a lidar com seus sintomas.


Fique atento e cuide de você!



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